Perca Peso com esta receita maravilhosa - Vitamina de Amora

Saborosa, substanciosa e repleta de nutrientes, esta bebida é o café-da-manhã ideal para quem precisa emagrecer.

A amora é uma excelente fonte de fibras. Além da pectina, ela contém pequenas sementes – cada amora é composta de um aglomerado de frutos minúsculos que envolvem uma semente. Pesquisas demonstram que o consumo de laticínios com baixo teor de gordura e ricos em cálcio, como o iogurte, está associado a níveis mais baixos de gordura corporal. Estudos também comprovam que a ingestão de amêndoas colabora para a perda de peso, pois seu alto teor de gordura monoinsaturada ajuda o corpo a queimar gorduras.

Ingredientes

25 amoras
450 ml de iogurte natural probiótico
1 porção de amêndoas picadas

Modo de preparo

Bata as amoras e o iogurte no liquidificador até obter uma mistura homogênea. Ponha num copo, jogue as amêndoas por cima e beba imediatamente.

Nutrientes

Vitaminas A, B2, B3, B5, B12, C, D, E, ácido fólico, betacaroteno; cálcio, cobre, ferro, fósforo, magnésio, manganês, potássio, selênio, zinco, triptofano.



Importância de um Café da Manhã bem Reforçado

Benefícios do Café da Manhã

Durante um período de tempo algumas pessoas achavam que se não tomassem um café da manhã reforçado ou pior ainda se pulassem essa primeira refeição tão importante para todos, elas conseguiriam emagrecer mais rápido. Outros ainda devido a pressa em trabalhar todos os dias não conseguem se alimentar de maneira satisfatória pela manhã, e principalmente as crianças que temem chegar atrasadas na escola pela falta de tempo vão comendo um lanche no trajeto do colégio.

Quem acredita que essas atitudes não trazem malefício ao organismo humano se enganou. Na verdade o café da manhã é muito importante pois é através dele que os indivíduos conseguem vários benefícios para sua saúde.

Importância do Café da Manhã

Um das principais importâncias do café da manhã é fazer com que o metabolismo do corpo humano volte a funcionar normalmente, já que durante o período noturno ele costuma ficar bem mais lento, gastando as calorias que o organismo da pessoa necessita. De acordo com profissionais especializados em nutrição um café da manha para ser completo, suprindo as necessidades dos indivíduos deve conter carboidratos, proteínas, minerais e vitaminas.

A ingestão do café da manhã traz benefícios às pessoas em virtude de: Ser a primeira refeição , fornecendo a energia de que a pessoa necessita para gastar durante o dia; Previne a perda de massa muscular abastecendo o corpo de energia para praticar atividades físicas; Ativa o metabolismo corporal, evitando exageros na hora do almoço pelo fato da pessoa não sentir muita fome durante o dia; Auxilia as atividades cognitivas e evita o acúmulo de gordura localizada.

Os especialistas ressaltam que a idéia errônea de muitos indivíduos que acreditam que não comer de maneira correta no café da manhã pode auxiliar na dieta favorecendo a perda de peso está equivocada. Na realidade para que a pessoa consiga emagrecer o ideal é manter uma refeição balanceada ingerindo os alimentos de quatro em quatro horas de preferência e nunca abrir mão do café da manhã que é fundamental para auxiliar nesse processo.

Dieta Importante no Café da Manhã

De acordo com os profissionais especializados em nutrição uma dieta completa no café da manhã da pessoa deve conter: Flocos de aveia, pães de preferência integrais, frutas e sucos de vegetais misturados com frutas, entre outros. Todos esses alimentos são importante para dar energia e disposição para encarar o dia que se inicia, além de vários outros benefícios. Sem um café da amanha completo, o indivíduo pode ficar desanimado e fraco para enfrentar as tarefas de sues dia a dia. O café da manhã deve ser uma refeição completa com bastante nutrientes benéficos, pois a pessoa ao dormir não come mais nada ficando muitas horas sem ingerir alimentos.

Desse modo se a pessoa não ingerir um bom café da manhã fica enfraquecida logo no início do dia. Nessa primeira refeição do dia a pessoa deve consumir uma grande variedade de alimentos que seu organismo precisa para sustentá-lo até a próxima refeição que é a hora do almoço, e também para diminuir o risco da obesidade pois quando a pessoa tem um café da manhã que supre todas a suas necessidades nutricionais não chega até o horário do almoço com muita vontade de comer.

Um outro bom motivo para se alimentar bem no café da manhã é que o metabolismo aumenta fazendo com que a pessoa possa queimar algumas calorias mais rapidamente, mantendo um controle maior sobre seu peso evitando os exageros na hora do almoço que podem resultar no aumento de peso corporal nos indivíduos.

Os profissionais especializados em nutrição e em nutrologia orientam que o mais importante para quem deseja se alimentar bem é ter um café da manhã reforçado com todos os nutrientes que são essenciais ao equilíbrio do corpo humano. Para aqueles que além de desejarem se manter saudáveis e bem nutridos, ainda quiserem perder alguns quilos que estão em excesso no corpo, os especialistas informam que o importante não é pular refeições e depois comer muito na outra, pois esse comportamento acaba provocando problemas na saúde da pessoa.

O ideal é comer várias vezes ao dia de preferência de quatro em quatro horas, porém consumindo alimentos com poucas calorias. Desse modo o indivíduo consegue se alimentar bem mantendo sua saúde equilibrada, e ainda consegue emagrecer.

Matéria Nutrição em Foco

Atividade física em jejum

No combate à gordura, todas as armas parecem atraentes, desde as práticas mais simples até as mais sacrificantes, como os treinos em jejum. A realização de exercícios antes do café da manhã já era pregada há muito tempo.

Jejum e cérebro

O cérebro é um órgão extremamente ativo, apesar de constituir cerca de 2% da massa total de um adulto, ele é responsável por quase 15% de nosso gasto energético de repouso, em torno de 7,5 vezes mais que os outros tecidos. Tamanha demanda metabólica é devida principalmente à condução de impulsos nervosos, pela bomba de sódio-potássio. Por que estou tocando nesse assunto? Porque, em condições normais, esta demanda energética é suprida pela glicose sangüínea, e supõe-se que o jejum possa afetar negativamente o metabolismo cerebral.

Em condições normais os níveis sangüíneos de glicose ficam em torno de 80-90 mg/100 ml. Quando permanecemos em jejum, inicia-se a gliconeogênese, com mobilização das reservas de carboidratos do fígado. Ocorre, em seguida, o catabolismo das proteínas que são diretamente utilizadas pelos tecidos ou convertidas em glicose. Após esta fase de utilização de proteínas e carboidratos, prioriza-se finalmente a mobilização da gordura, com a formação de corpos cetônicos, que podem atravessar a barreira sangue cérebro e serem utilizados como energia. Se o jejum prosseguir por muito tempo, intensifica-se novamente o catabolismo protéico, desta vez de forma mais acentuada e danosa.

Em repouso, um organismo saudável pode se adaptar ao jejum com certa facilidade, mas diante de uma demanda metabólica elevada, como nos exercícios a situação pode não ser tão simples. Muitas pessoas não conseguem se adaptar de forma eficiente e o organismo procura se proteger induzindo desmaios. Além dos perigos envolvidos nos desmaios, há um muito mais grave: danos neurais permanentes. Isto significa que se o a adaptação não for rápida e eficientemente, seu cérebro pode ser gravemente lesado (AUER, 1986; AUER et al, 1993; DE COURTEN-MYERS et al, 2000; DOLINACK et al, 2000; NEHLIG, 1997).

Jejum e queima de gordura

Diversos estudos têm mostrado que a realização de exercícios em jejum leva a economia de glicose e maior mobilização de gordura durante a atividade e algum tempo após seu término. Porém não devemos esquecer que diante da escassez de alimentos o corpo pode entrar em um estado de "racionamento de energia" diminuindo o gasto energético, conforme verificaram pesquisadores coreanos (LEE et al, 1999). Devemos lembrar que a quantidade de energia gasta após a atividade, não é necessariamente relacionada à queima de gordura, mas sim à sua intensidade (CALLES-ESCANDON et al, 1996; LEE et al, 1999).

Em pesquisa publicada em 1999, estudaram-se as respostas hormonais em atividades aeróbias diante de duas situações: 1) jejum de 12 horas; e 2) ingestão de carboidratos (antes e durante o teste). De acordo com os resultados o jejum leva a maior oxidação de gordura, refletido em um coeficiente respiratório menor. Como esperado, as taxas de glicose e insulina foram menores no jejum, com a insulina permanecendo elevada 1,5 hora após o término da atividade. Porém os níveis de cortisol (hormônio catabólico) quase dobraram durante a pedalada e mantiveram-se 80% maiores 90 minutos após o fim do exercício, em relação ao grupo que ingeriu carboidratos. (UTTER et al, 1999)

A ocorrência da maior oxidação de gordura no jejum é um ponto pacífico, mas observe a seguinte pesquisa e reflita sobre a relevância dos fatos. Em estudo realizado na Universidade de Vermont foram testadas as respostas metabólicas durante e após uma atividade aeróbia em três condições nutricionais: 1) ingestão de lanche sólido (43 gramas de carboidratos, 9 de gordura e 3 de proteínas), 2) bebida com frutose (65 gramas de frutose dissolvidas em 250ml de água) e 3) água flavorizada (250ml de água adoçada com apartame) (CALLES-ESCANDON et al, 1991).

Os resultados mostram que 60 minutos após se exercitar em jejum você "queima" mais gordura do que se tivesse ingerido frutose (+/-30% a mais) ou glicose (+/- 60% a mais) antes da atividade. Dentro da matemática estes números parecem bem expressivos, mas na vida real as coisas são diferentes. Observe a unidade de medida, miligramas por minuto, para expressarmos os valores em gramas devemos dividi-los por 1.000. Como exemplo, peguemos a segunda linha da tabela acima (a iniciada com "Doce"), teríamos assim, uma diferença de 45 mg em um minuto isto significaria que em uma hora você gastaria apenas 2,7 gramas de gordura a mais do que se tivesse feito um bom lanche.

Desta forma, para que você consiga uma diferença de 1 quilo de gordura, este mesmo número teria que se repetir mais de 370 vezes (mais que o número de dias de um ano)!!! Por que algumas pessoas perdem peso se exercitando em jejum? Uma explicação razoável seria que, por bem ou por mal, esta prática reduz o gasto calórico diário, pois você obrigatoriamente passará de 8 a 12 horas sem comer, além de exigir uma boa dose de determinação e disciplina, o que pode estimula-lo na dieta e treinos.

Porém não existem provas suficientes para defender o treino em jejum, por mais que se alegue uma maior utilização relativa de gordura durante e alguns minutos após o treino, estes números são inexpressivos quando expostos em termos absolutos. A própria ênfase na utilização de gordura durante o treino é ultrapassada e remonta a discussão dos exercícios aeróbios.

Também não há provas científicas diretas para condenar totalmente a realização de atividades físicas em jejum. Empiricamente, vemos que algumas pessoas se adaptam bem a esta situação, optando inclusive por não se alimentar antes dos treinos. Porém ressalto que esta é uma questão individual de bem-estar e induzir alguém a praticar atividades físicas em jejum com objetivos estéticos, sem analisar seu quadro geral, não é um procedimento correto, de acordo com as bases científicas atuais.

Matéria Saúde em Movimento

Resveratrol melhora parâmetros em pacientes diabéticos tipo 2

Pesquisadores da Hungria publicaram na revista científica British Journal of Nutrition um estudo que mostrou, pela primeira vez, que o resveratrol melhora a sensibilidade à insulina em pacientes diabéticos tipo 2, e que isto pode ser devido à redução do estresse oxidativo.

Por ser um antioxidante eficaz, como mostrado em estudos in vitro e in vivo, o objetivo dos autores foi analisar se o resveratrol tem efeitos benéficos no controle e/ou na melhora da resistência à insulina, e se isto está relacionado com alteração do estresse oxidativo. Além disso, os pesquisadores buscaram elucidar os mecanismos bioquímicos subjacentes que possam explicar os efeitos do resveratrol no diabetes tipo 2.

Trata-se de um estudo que incluiu dezenove pacientes diabéticos tipo 2 e que foram acompanhados durante quatro semanas. O primeiro grupo (n = 10) recebeu resveratrol por via oral, duas vezes ao dia (em cápsulas de gelatina contendo 5 mg de resveratrol cada), e o grupo controle (n = 9) recebeu duas cápsulas de placebo por dia. Os pacientes foram orientados a não consumir bebidas alcoólicas e alimentos que contenham quantidades substanciais de resveratrol, como por exemplo, vinho tinto e uvas vermelhas.

Os pacientes foram avaliados antes, na segunda e quarta semana após a intervenção. Os níveis de glicemia de jejum e insulina foram utilizados para calcular o Índice do Modelo de Avaliação da Homeostase da Resistência à Insulina (HOMA-ir). O nível de estresse oxidativo foi analisado pelos níveis urinários de ortho-tirosina, bem como por meio dos níveis de incretinas e pela razão proteína quinase B fosforilada (pAkt)/proteína quinase B (Akt) em plaquetas.

Após a quarta semana, o resveratrol diminuiu significativamente a resistência à insulina e excreção urinária de ortho-tirosina, enquanto aumentou a relação pAkt/Akt nas plaquetas, indicando que houve melhor captação de glicose para a célula.

“O estresse oxidativo vem sendo amplamente estudado como componente da etiologia da resistência à insulina. Além disso, a fosforilação da proteína quinase B (pAkt) é um passo essencial para a sinalização da insulina, contribuindo para a entrada da glicose na célula. Assim, estudar esses fatores é fundamental para o entendimento do aumento da sensibilidade à insulina induzida pelo resveratrol”, comentam os autores.

“Os resultados deste estudo parecem sugerir que, em paralelo com a redução da resistência à insulina, o resveratrol pode diminuir o estresse oxidativo e atuar sobre a via de sinalização da Akt. Portanto, o presente estudo mostra que o resveratrol pode se tornar uma ferramenta útil no tratamento do diabetes tipo 2 e na obtenção de uma maior compreensão dos mecanismos envolvidos com a resistência à insulina e estresse oxidativo”, concluem.

Matéria NutriTotal

Sopa de macarrão com frango

Este é um prato excelente no inverno. Vegetarianos podem substituir o frango pela proteína vegetal e o caldo de galinha pelo de legumes.

Ingredientes

½ xícara de macarrão instantâneo
1 colher (sopa) de azeite
1 cebola picada
1 talo de aipo picado
1 cenoura em cubos
200g de peito de frango sem pele em pedaços pequenos
1 folha de louro
1,2 litro de caldo de galinha
2 colheres (sopa) de creme de leite fresco desnatado
1 colher (sopa) de salsinha picada (opcional)
sal
pimenta-do-reino

Modo de preparo

Cozinhe o macarrão, até ficar al dente; escorra e lave em água corrente;
Coloque o azeite numa panela grande e refogue a cebola pó 7 minutos, mexendo de vez em quando. Junte o aipo e a cenoura e refogue por 3 minutos;
Adicione o frango e o louro e refogue pó 3-4 minutos, mexendo de vez em quando, até ficar bem corado;
Despeje o caldo; quando ferver, abaixe o fogo e cozinhe por 20 minutos. Incorpore o creme de leite e o macarrão cozido e aqueça. Tempere e cubra com salsinha.

Número de porções: 4               Preparo+Cozimento: 15+35 minutos

Embalagem: Prepare com antecedência e mantenha na geladeira por 3 dias ou congele em porções individuais (exceto se tiver usado frango congelado)

Benefícios para a Saúde: Consumido sem pele, o frango é fonte de proteína, além de ser rico em selênio, antioxidante que reforça a imunidade e não é comum nos alimentos.

Nutrientes e Exercício

Apesar de necessários em pequenas quantidades, as vitaminas e os minerais têm funções importantes e essências para o desenvolvimento, crescimento e manutenção de inúmeras reações metabólicas que ocorrem no organismo. Como todas estas reações são mais intensas durante a prática de exercícios físicos, há bastante controvérsia nos resultados de trabalhos científicos sobre a maior necessidade destes nutrientes para a população de atletas ou praticantes de atividade física vigorosa.

Várias vitaminas são utilizadas concomitantemente no metabolismo de substratos comuns (proteínas, carboidratos, gorduras) e a deficiência de um afeta a atuação de outra, dificultando a interpretação de achados clínicos. Os vitaminóides, ou substâncias similares ás vitaminas, tais como carnitina, colina, inositol, ácido lipólico, ácido para-aminobenzóico, pteridinas e ubiquinona (coenzima Q 10) não são consideradas vitaminas por serem normalmente sintetizadas no organismo, mas atuam como co-fatores em importantes reações enzimáticas (Lameu E, 2005).
Deficiências podem ser notadas de acordo com a vitamina. Um menor consumo do complexo B e da vitamina C e sua consequente queda no organismo pode diminuir o VO2max e a capacidade anaeróbia em menos de 4 semanas (Van der Beek, 1991). As vitaminas antioxidantes C, E, beta-caroteno têm grande valor científico por sua atuação antioxidante e, portanto, o potencial em aumentar a performance do atleta com o efeito de proteção ao dano muscular induzido pelo exercício (Williams, 2004).

Dentre as funções desempenhadas por minerais e que podem influenciar a performance atlética está: contração muscular, impulsos nervosos, batimentos cardíacos, transporte de oxigênio, fosforilação oxidativa, ativação enzimática, função imunológica, função antioxidante, saúde óssea e equilíbrio ácido-básico do sangue (Speich et al, 2001).

Apesar de todas estas atribuições, muitos trabalhos insistem na consideração de que a suplementação de vitaminas e minerais não se mostra eficiente na melhora da performance em indivíduos com alimentação saudável e adequada em calorias. Na prática, os atletas e praticantes de exercicios físicos, acreditam na suplementação como forma de melhorar a performance e a composição corporal. Muitos destes, até por indicação de profissionais de saúde consomem uma cápsula de multivitaminas e minerais, dentro das recomendações estabelecidas pela RDA, para garantir o suprimento adequado.

Por outro lado, a falsa idéia do "quanto mais, melhor!" pode levar a um consumo abusivo de megadoses de vitaminas e minerais pode chegar a doses de 10 vezes e até 1.000 vezes maiores que a RDA. Desta forma, é preciso levar em conta a interação destes nutrientes entre si, pois o consumo elevado de um determinado nutriente pode interferir na biodisponibilidade de outro e vice-versa.

Uma deficiência de vitaminas do complexo B pode prejudicar tanto a performance aeróbia quanto anaeróbia, pois elas participam como cofatores do metabolismo energético (Ciclício e a maior demanda de vitaminas do complexo B, se esta for suprida com um consumo adequado de carnes e cereais, fontes destas vitaminas, dificilmente se têm um quadro de deficiência destes nutrientes. Alguns estudos sugerem que a suplementção de niacina pode estar relacionada à maior utilização do carboidrato como substrato para o exercício, levando ao esgotamento prematuro do carboidrato.

A vitamina C, além de suas propriedades antioxidantes, estudadas de forma isolada ou em conjunto com a vitamina E e o betacaroteno, apresenta importantes funções para o atleta, como a síntese de carnitina, que transporta ácidos graxos de cadeia longa para dentro da mitocôndria, e as catecolaminas, epinefrina e norepinefrina.

A vitamina A, além de sua reconhecida função na visão, tem caráter estrutural no crescimento e reprodução celular, resposta imunológica, estabilizador de membranas e síntese de glicoproteínas. (Lameu, 2005) A forma pró-ativa de vitamina A, o beta-caroteno tem papel antioxidante no corpo e não apresenta efeito nocivo. O betacaroteno, se em excesso na dieta, causa apenas a hiperbetacarotenemia - pigmentação amarela das extremidades da palma da mão e do pé, sem efeitos adversos ao organismo.

No exercício há uma produção maior de radicais livres e, neste caso, a vitamina E, junto com o mineral selênio é fundamental para a formação da glutationa peroxidase, importante enzima antioxidante. Esta necessidade, no entanto, pode ser atingida com um consumo adequado de castanhas e óleos vegetais.

Na pele, com a exposição à luz solar, pode ser sintetizada a vitamina D; quamdo há um inverno prolongado, esta deve ser consumida através da dieta com maior atenção.

As manifestações clínicas ocorrem após um período prolongado de ingestão ou administração reduzida. Em etapas, ocorre primeiro a redução dos estoques orgânicos, depois diminuição da síntese de metabólitos, como consequente redução da atividade das enzimas e dos hormônios delas dispensáveis. Até este estágio de deficiência, não existe nenhuma manifestação clínica, somente um suprimento limítrofe e a deficiência subclínica. Quando os distúrbios funcionais e bioquímicos são detectados, as manifestações clínicas progridem de estágio inicial atá os achados clínicos clássicos. (Lameu, 2005)

Com relação aos minerais, merecem destaque os eletrólitos (sódio, potássio e magnésio), cálcio, ferro e selênio.

Para um consumo adequado de cálcio são necessárias quatro porções diárias de leite e derivados, como iogurte, queijo e coalhada. Uma grande preocupação reside no "mito do leite", que esportista e atletas crêem na dificuldade de redução da gordura corporal com o consumo de leite. Não há dados científicos que comprovem esta teoria, exceto questões de intolerância à lactose e alergia à proteína do leite. Sabe-se, ao contrário, por evidências científicas, que o consumo de calcio está relacionado com menor gordura corporal (Zemel, 2002; Draznin, 1988). Por outro lado, o baixo consumo de cálcio pode levar à osteoporose, principalmente em mulheres com a tríade da mulher atleta (amenorréia, alimentação desordenada, osteoporose) e neste caso, segundo o consenso do National Institute of Health, de 2001, è justificável uma suplementação de cálcio acompanhada de vitamina D.

Envolvido na contração muscular e na produção de energia encontra-se o magnésio, que, se suplementado, deve se apresentar numa proporção de 1/3 da quantidade de cálcio, pois auxilia na absorão deste mineral. (Hickson, 1986).

De importância renomada é o ferro, componente da hemoglobina e, portanto, envolvido no metabolismo do oxigênio. O benefício da suplementação depende do status de ferro no organismo do atleta e dos níveis de ferritina (WILLIAMS, 2005). Queda de performance pode ser proveniente de um estado de anemia, devido ao menor rendimento aeróbio.

Envolvido com a síntese protéica e metabolismo energético, o zinco também é componente de mais de trezentas enzimas, participa da formação óssea, é mediador da resposta imunológica e também é necessário para a desidrogenase do ácido lático beneficiando o exercício anaeróbio (Glesson, 2000). Como ferro, zinco e cobre competem pelo mesmo carreador durante o transporte intestinal, uma suplementação excessiva em um destes pode implicar na deficiência dos outros.

Já o cromo, é suplementado por atletas na forma de picolinato de cromo, por supostamente, ter efeito ergogênico, baseado na sua função como cofator do hormônio insulina, e seu papel facilitador de transportar aminoácidos de cadeia ramificada dentro do músculo. Alguns dados, inconclusivos a ainda recentes, sugerem um aumento de massa magra e perda de gordura corporal com a suplementação de 200 microgramas de picolinato de cromo. (Evans, 1989). Outros trabalhos não reproduzem os efeitos alegados por Evans e portanto, não existem dados que justifiquem o uso do cromo como suplementação. (Walker, 1998) O Selênio, presente na castanha do Brasil e na amêndoa, é parte da integrante da enzima glutationa peroxidase, com importante ação antioxidante, em conjunto com a vitamina E. Este mineral também atua na conversão de T3 a T4, importante para função da tireóide e consequentemente, ativação metabólica.

Abacate, uma fruta saudável?

O que realmente caracteriza o abacate é o seu rico conteúdo em gordura, 8,8g% no abacate roxo, 15,8g% no abacate Guatemala, de 16 a 18,5g% no abacate comum.

Aproximadamente 89% do calor energético do abacate provém desta gordura assim distribuída: 3,7g de gordura saturada, 8,3g de gordura mono-insaturada e 6,5g de gordura poliinsaturada e quantidades ínfimas de colesterol (14mg%).

O abacate, em comparação com outra fruta, tem valor energético considerável devido ao seu alto teor de gordura. Aproximadamente 162 calorias por 100 gramas, ou seja, o dobro da manga, duas vezes e meia o valor calórico da maçã ou abacaxi, mais de três vezes e meia o da laranja. O abacate também tem alto conteúdo em proteínas e em sais minerais em relação a outras frutas.

Efeitos exóticos do abacate

AFRODISÍACO

Acredita o povo que a polpa do abacate tenha poderes afrodisíacos.

No caroço, concentra-se parte da força libidogênica do abacate.

O macerado dos caroços preparado com vinho branco, como seu extrato fluido, são considerados como bons afrodisíacos.

DOR

Do abacate se extrai um azeite muito bom para combater localmente a dor reumática e a dor da gota.

DIURÉTICO

O chá da folha do abacateiro tem a fama de ser diurético e carminativo (que elimina gases intestinais).

AÇÃO INTESTINAL

O caroço tostado e moído bem fino combate a diarréia e a disenteria.

Valores Nutricionais
Porção: 100 g
Kcal: 162.0
HC: 6.4
PTN: 1.8
LIP: 16.
Colesterol: 0
Fibras: 2

Matéria da RGNutri

Aqui vai uma receita saudável com abacate:

Creme de abacate light

Ingredientes:

meia xícara de chá de leite gelado (100ml)
polpa de 1 abacate médio maduro picado (450g)
2 colheres de sopa de suco de limão
5 sticks de MID sugar* (mistura de adoçante com açúcar)

Modo de preparo:

Bata o abacate e demais ingredientes no liquidificador por 1 minuto. Sirva a seguir.

10 dicas para emagrecer de forma saudável

Atualmente uma parcela considerável da população possui o objetivo de perder peso, seja por insatisfação com o seu corpo, ou até mesmo para melhorar a sua qualidade de vida, prevenindo o aparecimento de doenças que estão associadas com um peso elevado, como hipertensão, diabetes, hipercolesterolemia, doenças ortopédicas dentre outras. Para isto realizam dietas por conta própria, sem acompanhamento de um nutricionista, e acabam comprometendo o seu estado de saúde, pois limitam muito o consumo de determinados alimentos o que acarreta em carência de nutrientes essenciais ao nosso organismo.

Desta forma, emagreça de forma saudável, com as dez dicas listadas abaixo:

1.Tenha uma alimentação balanceada e variada consumindo os alimentos de todos os grupos alimentares: grupo dos cereais, pães, tubérculos; grupo das frutas; grupo das verduras e hortaliças; grupo do leite e derivados; grupo das leguminosas; grupo das carnes; grupo dos doces e gorduras. Lembre-se sempre que cada grupo destes fornece nutrientes que são importantes para o bom funcionamento do seu corpo. Não elimine nenhum dos alimentos dos grupos citados;

2.É importante, que você analise a qualidade dos alimentos que está consumindo. Ou seja, prefira sempre os alimentos preparados de forma cozida, assada ou grelhada. Nada de fritura!

3.Faça uso de cereais integrais, como farelo de aveia, fibra de trigo, linhaça, gergelim, quinua, dentre outros, em preparações como vitaminas de frutas, iogurtes, sucos de frutas ou até mesmo sobre as próprias frutas. Estes cereais integrais possuem boa quantidade de fibras, que são essenciais para quem quer perder peso, pois estimulam a saciedade, controlando o consumo alimentar;

4.Faça uso de leite e derivados magros. Dê preferência ao uso de leite e iogurte desnatado ou light e prefira queijos do tipo ricota e minas frescal. Estes alimentos possuem menor quantidade de gordura, desta forma você consome estes alimentos que são fontes de proteínas para o nosso organismo, sem estar consumindo muita quantidade de gordura;

5.Realize de 5 a 6 refeições por dia: café da manhã (desjejum), lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia. Nos lanches dê preferência ao consumo de frutas, caso esteja na rua ou no trabalho prefira as frutas de fácil transporte como maçã, pêra, tangerina, laranja, banana, ameixa fresca, dentre outras.

6.No almoço, capriche no consumo de saladas, principalmente as cruas, pois estas exigem mais mastigação, estimulando a saciedade. Prefira o consumo da salada antes das outras preparações. Varie bastante no tipo de salada consumida.

7.Beba bastante líquido durante o dia. Faça a ingestão de no mínimo dois litros de água por dia entre as refeições. Lembre-se que a sede é um dos primeiros sintomas de desidratação, portanto beba água antes de sentir sede.

8.Se movimente! Para perder peso, é necessário que o seu organismo aumente o gasto de energia, e isto pode ser alcançado através da prática de alguma atividade física. Procure um profissional especializado que possa indicar qual o tipo de atividade física adequada para você.
9.Não coma com pressa. Realize uma mastigação adequada, corte os alimentos em pequenas porções e mastigue-os bastante, esta prática melhora a sensação de saciedade, porque o cérebro recebe a mensagem de satisfação do apetite;
10.Não verifique o seu peso diariamente, mas sim semanalmente. Se pesar várias vezes cria uma ansiedade, que pode aumentar o seu consumo alimentar.
Siga estas dicas e boa sorte!

Taça de morango, opção saudável!

Esta receita fácil de fazer é mais saudável que o iogurte comprado, sendo ideal tanto no café-da-manhã como na sobremesa. Você pode quadruplicar a mistura de aveia e sementes e guardar o que sobrar num recipiente hermético por uma semana. Se não for época de morangos, utilize fatias de banana ou frutas vermelhas congeladas.

Ingredientes:

¼ de xícara de flocos de aveia
1 colher (sopa) de sementes de girassol
1 colher (sopa) de sementes de abóbora
1-2 colheres (sopa) de mel
6 colheres (sopa) cheias de iogurte natural
½ colher (chá) de extrato de baunilha
6 morangos fatiados

Modo de preparo:

Toste levemente a aveia numa frigideira em fogo baixo por 3 minutos, mexendo com uma espátula;
Junte as sementes de girassol e de abóbora e toste por 2 minutos, mexendo sempre, até que a aveia e as sementes fiquem coradas;
Retire do fogo e incorpore o mel, mexendo. Ele deve espirrar um pouco, mas continue mexendo até recobrir bem a aveia e as sementes. Deixe esfriar um pouco para que a mistura se torne crocante;
Misture o iogurte com o extrato de baunilha;
Espalhe uma camada da mistura crocante no fundo de um pote plástico alto. Coloque metade do iogurte e metade dos morangos. Repita as camadas. Tampe.

Porção: 1                                Preparo + cozimento: 10+5 minutos

Embalagem: Prepare no dia anterior e conserve na geladeira durante a noite. A mistura se mantém por 1 semana em recipiente hermético.

Benefícios para a saúde: A aveia é rica em fibras e vitaminas B e fornece muita energia. Segundo pesquisas, os alimentos ricos em carboidratos estimulam a produção de serotonina – responsável pela sensação de bem-estar -, que tende a diminuir no inverno.

A refeição pós-treino


Normalmente deve-se evitar carboidratos simples, como mel, açúcar comum e outras guloseimas. Se existe uma hora para ingerir esse tipo de alimento, após o treino é a hora certa para isso. Uma refeição adequada após um treino aeróbio é levemente diferente, com alguns carboidratos complexos e um tipo de proteína diferente.

Para os que gostam de doces, a refeição pós-treino é a hora exata para ingerí-los e saciar a vontade. Contudo, prefira os que não possuem gordura ou fibras.

Uma refeição pós-treino muito comum e extremamente eficiente é o bom e velho whey protein, aliado a algum tipo de carboidrato simples, de preferência que tenha vitaminas e minerais. Gorduras e fibras devem ser evitadas, por retardar a absorção de nutrientes pelo intestino. O whey protein é uma proteína de elevadíssimo valor biológico, completa, de facílima absorção e derivada da proteína do soro de leite. Esse suplemento está dentre os básicos para pessoas praticantes de musculação e outros esportes que requeiram ganho de força e definição.

Uma ressalva importante: evite ingerir somente um tipo de carboidrato na refeição pós-treino. Os receptores contidos nas células epiteliais do intestino ficarão logo saturados pelas moléculas dos carboidratos, reduzindo a velocidade de absorção.

Com efeito, para uma maior eficiência na absorção de carboidratos, deve-se misturar carboidratos simples diferentes, ou então ingerir um tipo que contenha uma ou mais moléculas distintas. Uma forma interessante, é ingerir mel e uma fruta, como morango e uva, que são frutas de fácil absorção, com vitaminas e minerais, inclusive vitamina C, e que ainda possuem propriedades antiinflamatórias. Uma outra vantagem em misturar carboidratos é para evitar um pico de insulina muito acentuado, levando a um potencial acúmulo de gordura.

O mel é uma ótima opção para carboidrato pós-treino. Além de delicioso, apresenta vitaminas e minerais.

Lembre-se que é somente com o descanso e com uma alimentação adequada que o músculo se recompõe, sintetizando novas fibras musculares que foram danificadas pelo treino com pesos.


Quais são as propriedades da curcumina?

A curcumina é um componente ativo encontrado no pó amarelo-alaranjado extraído da raiz do açafrão-da-índia (Curcuma longa) e no curry. É uma especiaria popular na culinária asiática e conhecida por ser benéfica para a saúde.

Trata-se de um composto fenólico que possui propriedades anti-inflamatórias por inibir a enzima cicloxigenase e outras enzimas envolvidas no processo inflamatório. Além disso, possui propriedade antioxidante com atividade antitumoral e antimutagênica, capaz de alterar a expressão de genes e inibir a atividade de fatores de transcrição, como o NFκB (fator nuclear kappa B).

Também foi demonstrado que a curcumina possui propriedades neuroprotetoras e antienvelhecimento. Evidências recentes mostram que a curcumina também possui propriedades hipolipemiantes e no auxílio do controle glicêmico em diabéticos, possuindo efeitos benéficos sobre a obesidade e doenças relacionadas.

Assim, devido a sua eficácia a curcumina tem recebido considerável interesse como um potencial agente terapêutico para a prevenção e / ou tratamento de várias doenças, incluindo o câncer, artrite, alergias, doença de Alzheimer, e outras doenças inflamatórias.

Os estudos clínicos com curcumina mostraram que sua suplementação é segura e que doses de até 8000 mg por dia são bem toleradas. No entanto, a sua principal limitação como agente terapêutico é a sua baixa taxa de absorção e, consequentemente, baixa disponibilidade sistêmica.

Matéria NutriTotal