Como cuidar da alimentação no inverno

No verão temos a impressão de gastarmos mais energia por suarmos mais. Mas o que o corpo está fazendo é liberar o calor que está “sobrando”. No inverno a temperatura “cai”. Nós temos o nosso tecido gorduroso que tem um importante papel de manter a temperatura do nosso corpo. O corpo gasta muito mais energia para manter a temperatura corpórea do que mantê-la.

Com isso, o friozinho do inverno traz consigo o aumento da sensação de fome e da vontade de comer chocolates, massas, fondues e todas aquelas outras delícias que levam o ponteiro da balança às alturas.

Uma ótima dica para se aquecer no inverno é ingerir alimentos mais quentes e picantes. São medidas simples, como, por exemplo, trocar as saladas frias por preparações refogadas, grelhadas ou assadas; e abusar de temperos como coentro, cominho, curry, páprica picante, gengibre, cebola e canela, todos com propriedades termogênicas, ou seja, capazes de aquecer nosso organismo e aumentar o gasto calórico durante a refeição. Também apresentam características semelhantes outros alimentos como os feijões e grãos integrais, as batatas, sementes e frutas oleaginosas, como as castanhas, nozes e amêndoas.

E já que no inverno é uma época em que as pessoas estão mais suscetíveis a gripes e resfriados, é interessante, também, aumentar o consumo de alimentos que fortalecem o sistema imunológico, como as frutas cítricas, o alho e os cogumelos. Outra idéia é tomar bebidas quentes, como chá de ervas ou leite com cacau e canela, que aquecem e são nutritivas e saborosas.

Para finalizar, não podemos esquecer dos exercícios que também são importantes aliados na manutenção de nosso peso e saúde. E que por sua vez, também contribui para acelerar nosso metabolismo e consequentemente para perda de peso.


Suplementação de vitamina C está relacionada com redução da pressão arterial

Pesquisadores publicaram na revista The American Journal of Clinical Nutrition uma metanálise demonstrando que a suplementação de vitamina C está relacionada com redução da pressão arterial sistólica e diastólica em indivíduos hipertensos. O objetivo do estudo foi realizar uma metanálise reunindo estudos clínicos que examinaram os efeitos da suplementação de vitamina C na pressão arterial entre 1966 e 2011.

Os critérios de inclusão para essa metanálise foram: 1) estudo clínico randomizado, 2) efeitos da vitamina C sobre a pressão arterial sistólica (PAS) e/ou diastólica (PAD); 3) administração por via oral de vitamina C e presença de grupo controle 4) estudo com duração mínima de duas semanas.


Dentre os estudos analisados, vinte e nove preencheram os critérios de inclusão, em que a dose média utilizada foi de 500 mg/dia de vitamina C, variando entre 60 a 4000 mg/d e com duração média de oito semanas. Após analisar estatisticamente os dados, os pesquisadores observaram que a suplementação de vitamina C reduziu a PAS, em média, -3,84 mmHg (p=0,001) e a PAD, em média, -1,48 mmHg (p=0,036).


“Esta é a primeira revisão quantitativa de estudos clínicos randomizados avaliando o efeito da suplementação de vitamina C na pressão arterial. Nós descobrimos que a suplementação com vitamina C reduziu significativamente tanto a PAS quanto a DBP. No entanto, os estudos incluídos nessa metanálise foram pequenos e houve uma heterogeneidade de efeitos entre os estudos”, observam os autores.


“Em conclusão, essa metanálise indica que a suplementação de vitamina C pode ser recomendada para a prevenção da hipertensão ou como terapia anti-hipertensiva adjuvante. No entanto, os mecanismos envolvidos ainda não estão totalmente esclarecidos e estudos clínicos adicionais de longo prazo e com grande número de amostras são necessários”, concluem.


Matéria NutriTotal