Sim. Os afrodisíacos englobam alimentos, perfumes, bebidas, suplementos minerais, ou produtos químicos que possam aumentar o desejo, desempenho ou resistência sexual. No entanto, os aspectos psicológicos e pensamentos ligados a determinados alimentos são fatores que mais contribuem para que um alimento ou substância seja afrodisíaca. Assim, o poder afrodisíaco dos alimentos está muitas vezes na combinação de cores e aromas, não sendo especificamente devido à presença de substâncias que aumentem o desejo sexual. Estudos indicam que basta que o indivíduo pense que determinado alimento seja um estimulante sexual para que ele funcione como se realmente fosse.
O termo afrodisíaco origina-se da palavra grega "Aphrodisiakos" ou prazeres sexuais, associada à Afrodite, a deusa do amor, da beleza, da sensualidade e do sexo. As substâncias que possuem propriedades afrodisíacas podem ser classificadas de acordo com seu modo de ação em três grupos: substâncias que aumentam a libido (ou seja, o desejo sexual, excitação), substâncias que aumentam a potência sexual (ou seja, a eficácia da ereção) e substâncias que aumentam o prazer sexual.
Pesquisas têm sido desenvolvidas para validar cientificamente o papel de suplementos dietéticos e plantas afrodisíacas para o tratamento de disfunções sexuais. Dentre os principais destacam-se a suplementação oral com L-arginina e fitoterápicos, como a ioimbina, Panax ginseng e Ginkgo biloba.
A pimenta dos monges (Vitex agnus-castus) vem sendo associada com efeitos benéficos no desejo sexual feminino. Estas propriedades estão relacionadas com a presença de compostos bioativos, como flavonóides (casticina, kaempferol, quercetagetina), glicosídeos iridoides (agnosido e aucubosido), além de óleos essenciais, como limoneno, cineol e pineno. Os efeitos terapêuticos da pimenta dos monges são devido a efeitos indiretos destes componentes bioativos sobre os níveis hormonais da prolactina e progesterona.
Matéria NutriTotal
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